"É isso que chamo de dissenso: não um conflito de pontos de vista, nem mesmo um conflito pelo reconhecimento, mas um conflito sobre a constituição mesma do mundo comum, sobre o que nele se vê e se ouve, sobre os títulos dos que nele falam para ser ouvidos e sobre a visibilidade dos objetos que nele são designados" (Rancière, O Desentendimento, 1996, p. 374).